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Na Província de Manica, Distrito de Vanduzi, em Chibata, há uma instituição de formação de professores que é destacada como exemplo para as outras de nível técnico profissional no país.
Trata-se do Instituto de Formação de Professores de Chibata, que é um espelho em termos de qualidade na formação e gestão para o bom funcionamento da instituição.
É que no instituto, há quadros espalhados em quase todos os cantos do recinto, que é uma iniciativa que tem como finalidade, incentivar os alunos a praticarem o exercício da escrita para terem uma boa caligrafia.
O IFP de Chibata, aplica práticas de subsistência, tendo em conta que o valor aplicado para o funcionamento da instituição não é suficiente.
O Director Adjunto Pedagógico do IFP, Augusto Franzice, fez saber que instituição criou para o consumo interno, uma iniciativa com o lema “um canteiro, um formando” onde cada turma deve produzir um determinado tipo de hortícola tome como exemplo, a abóbora, alface, cebola, cenoura, feijão verde, tomate entre outras para ajudar na dieta alimentar dos estudantes e professores que após a formação implementam a iniciativa nas escolas onde estiverem inseridos, o que quer dizer que é um bom exemplo que vale a pena cultivar e manter.
“Temos cerca de 655 formandos que no âmbito desta iniciativa, chegamos a ter igual número de canteiros (655)” disse o Director.
Não obstante os desafios que a escola enfrenta, a saber, a falta de alguns materiais para responder a componente de inclusão, em que a instituição já tem apostado na capacitação de formandos em Língua de Sinais, Sistema Braile e Necessidades Educativas Especiais, bem antes de estes conteúdos serem inseridos como disciplinas no novo currículo na formação de professores.
Refira-se que há um facto negativo no IFP que é a falta de formadores para responder o número de formandos e, de material de apoio, como a existência de apenas uma máquina para a escrita em braile, o que dificulta diversas vezes a prática nesta disciplina.
#Julião Tsowo
